A Escola Corporativa vem desenvolvendo parcerias estratégicas no sentido de fomentar capacidades em gestão dos servidores da Fiocruz. Uma destas ações é o Mestrado Profissional em Administração Pública, realizado em parceria com a FGV- RJ. O curso conta, atualmente, com a participação de 20 servidores, divididos em duas turmas. Uma das oportunidades diferenciais oferecidas nesta parceria é a oferta de módulos internacionais curtos e longos, realizados em Instituições estrangerias reconhecidas internacionalmente pela qualidade de sua formação.
“Uma das instituições preferidas por nossos alunos é o ISCTE- Instituto Universitário de Lisboa. É uma das mais prestigiadas instituições públicas de educação em gestão, referência nos países de língua portuguesa”, conta Norma Brandão, que compõe a equipe da Escola Corporativa Fiocruz.
Um dos destaques deste ano foi a participação dos alunos em duas modalidades de intercâmbio. Um grupo de três alunos participou de um módulo longo. Eles cursaram um período inteiro no ISCTE- Lisboa, no período de janeiro a julho, participando de disciplinas regulares ofertadas pelo Instituto no curso de Mestrado em Administração Pública. Para Ernane Dantas, do Escritório de Projetos da Presidência, a experiência no intercâmbio foi uma rica oportunidade de conviver e trocar conhecimentos com a diversidade de alunos que frequentam as universidades europeias, além de agregar valor na sua produção acadêmica
O contato com outra cultura, com uma literatura diferenciada e a interação com profissionais e alunos de outros países foram alguns dos pontos que foram enfatizados pelos servidores participantes dessa modalidade. Para muitos, essa experiência agregou valor e conhecimento que podem, segundo Brandão, contribuir no desenvolvimento de suas dissertações e nas áreas de gestão da Fiocruz. “Ver de perto outras realidades da gestão pública ou privada nos permite ampliar nossos horizontes enquanto gestores”, relata Sejane Gomes (ENSP)
Intercâmbio como possibilidade de ampliação dos horizontes
Apesar de o módulo longo ser uma oportunidade muito valorizada, a preferência dos alunos tem sido a participação nos intercâmbios de curta duração. Eles acontecem nos meses de janeiro e julho. Neste ano, houve cursos em Nova York, na Rutgers Business School–Newark and New Brunswick (RBS), reconhecida como uma das três principais escolas de negócios da Nova York, e também na ESADE, Business School de Barcelona, considerada uma das melhores escolas de negócios do mundo, tendo seus programas de educação executiva alcançado o 8º lugar, de acordo com o Ranking do Financial Times.
“Essa iniciativa possibilitou uma observação pessoal dos participantes em relação ao funcionamento da administração pública no contexto cultural da Comunidade Europeia. Essa observação mais próxima, ensinada por professores locais, proporciona uma visão maior da gestão pública e do impacto das políticas públicas na sociedade”, destaca Robert Muzy (ENSP) que participou do intercâmbio no ISCTE.
Neste ano, o programa contou com a participação de quatro alunos na turma de julho. Mas o ponto alto da preferência dos alunos foi o módulo de curta duração realizado no ISCTE-Lisboa, coordenado pela FGV/ISCTE e incentivado pela Fiocruz, que contou com sete participantes, com o tema: Desafios dos Processos e Políticas de Internacionalização no Contexto da Comunidade Europeia. O módulo, com duração de uma semana, possui uma agenda intensa, com aulas com professores que são lideranças nos temas, além de visitas técnicas a instituições públicas e privadas. O resultado foi muito positivo na percepção de todos.
De acordo com Brandão, as experiências internacionais realizadas neste ano por si só já apontam resultados positivos, tanto no conhecimento formal adquirido pelos alunos, quanto no fortalecimento e criação de redes de aprendizagem para a consolidação das suas dissertações e ganhos de competência para o exercício da gestão. Carla Kaufmann, Diretora da Escola Corporativa Fiocruz, destaca que o desdobramento institucional dessas experiências já começa a colher frutos diretos no sentido de fortalecer oportunidades de capacitação executiva de alto nível para a gestão da Fiocruz.
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