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Aula inaugural do Mestrado Profissional em Política e Gestão da Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde é realizada na ENSP

Curso tem nota máxima na CAPES e vai contribuir para a gestão na Fiocruz e fortalecimento do SUS 

por Erika Blaudt | Notícia publicada em 02.02.2023 - A primeira aula da 9a turma do Mestrado Profissional em Política e Gestão da Ciência, Tecnologia e Inovação, promovido pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), em parceria com a Escola Corporativa Fiocruz, por meio do seu Programa de Desenvolvimento Gerencial (PDG), teve início ontem (1/02), na sala 412 da própria Ensp, com as boas-vindas de representantes da FIOCRUZ aos participantes. 

Com nota máxima da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), o curso qualificará os gestores de CT&I em Saúde de diversas unidades da Fiocruz, como Presidência, COC, Cogic, Biomanguinhos, ICC, IFF, ENSP e IOC, para a implementação de novos mecanismos de gestão na área, estimulando a geração de conhecimentos e de inovações e sua aplicação no desenvolvimento econômico e social. 

O coordenador do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz Antonio Ivo de Carvalho, Carlos Augusto Grabois Gadelha, que está à frente da coordenacão do curso juntamente com o economista José Maldonado, reiterou a importância do mestrado, em vídeo apresentado aos alunos na aula inaugural: "esse é um mestrado de excelência; é muito mais que formar gestores, que já gerenciam, mas que vão fazer um pouco mais do que já fazem, é para que tenham mais pensamento estratégico. Queremos qualificar gestores que possam ajudar na eficiência da instituição, para que a Fiocruz fortaleça mais ainda o seu papel como instituição estratégica do Estado", ressaltou Gadelha, se desculpando por não estar presente, pois está representando o Brasil na Executive Board da OMS, onde está tratando de assuntos relacionados às produções em CT&I em saúde do país e da solidez do SUS na agenda global. 

Após a sua recepção, as boas-vindas acaloradas seguiram com o Coordenador-adjunto do curso, José Maldonado; seguido da Vice-Diretora de Ensino da ENSP, Emirtes Caetano Prates Melo, representando o Diretor, Dr. Marco Menezes; posteriormente falaram a Coordenadora do Programa Profissional de Pós-graduação da ENSP, Elyne Montenegro Engstrom, a Chefe do DAPS/ENSP, Mariana Vercesi de Albuquerque, a Vice-Presidente de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), Cristiani Machado e a Coordenadora-geral de Gestão de Pessoas (Cogepe), Andréa da Luz, à qual a Escola Corporativa é subordinada. 

Em seus discursos, todos os representantes citados acima referenciaram o curso como uma forma de embasar novas estratégias, aproveitando o momento de transformação, para a qualidade e o fortalecimento do SUS, além de ações relevantes para a gestão da Fiocruz, na busca efetiva da aplicação social do conhecimento gerado, conforme proposta original do mestrado profissional.  

O curso, voltado aos servidores públicos da Fiocruz, tem duração mínima de 12 meses e máxima de 24 meses, com carga horária total de 1440 horas, englobando 36 créditos acadêmicos e 12 créditos para elaboração do trabalho final. Essa é a terceira turma fechada em parceria com a Escola Corporativa. Lançado em 2002, o Mestrado Profissional em Política e Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde era estendido a diversas instituições federais e hoje se direciona para a qualificação das lideranças da Fiocruz. Ao todo, o curso já formou 208 profissionais, sendo 150 da Fundação.  

 

Expectativas dos alunos 

O processo de formação traz expectativas bem como desafios ao participante. A coordenadora da área de Gestão de Pessoas do IFF/Fiocruz (Instituto Fernandes Figueira), Verena Maciel Novaes Khazrik, que atua com uma equipe de 19 profissionais, considera o curso muito relevante para a sua carreira e para a instituição. "Esse mestrado vai me ajudar a adquirir mais conhecimentos, procurar maneiras de melhorar o trabalho na gestão e incentivar a minha equipe, bem como propor novas formas de trabalho na unidade onde trabalho", relata. 

Verena conta ainda que o apoio da família e da direção do IFF foi muito importante para a sua inserção no mestrado. "Foi o empurrão que precisava para dar o primeiro passo, me inscrever, e agora é o momento de seguir no processo", diz ela, que já fez cursos pela Escola Corporativa e demonstra empolgação para o estudo. 

O assessor da Vice-presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB) e coordenador do Inova e da Rede de Plataformas Tecnológicas da Fiocruz, Renato Marins Domingues, também tem a mesma expectativa da colega de sala. "Vejo que esse curso nos fará refletir sobre os rumos da instituição e o nosso papel enquanto profissionais da saúde. Os desafios serão diversos para mantermos as atividades rotineiras, conciliá-las com o estudo, e termos uma participação atuante no curso, além de a Instituição conseguir aproveitar o que produzirmos durante o mestrado. Mas acredito que ao final do curso, nos tornaremos profissionais com maior capacidade crítica e daremos uma contribuição muito maior para a Fiocruz", reitera.