Por Eduardo Müller, assessoria de comunicação da Cogepe, e Silvio Vargas, assessoria de comunicação do IRR / Notícia publicada em 8.11.2024
No dia 4 de novembro aconteceu o encerramento da primeira edição customizada do Programa de Desenvolvimento Gerencial (PDG) para uma unidade regional da Fiocruz. Intitulado Conectar, Agir e Inovar – Desenvolvimento de Líderes do IRR, a iniciativa inovadora da Escola Corporativa Fiocruz teve a participação de cerca de 50 trabalhadores do Instituto René Rachou (IRR).
O PDG na Fiocruz Minas começou em setembro de 2023 e teve a parceria da consultora Denize Dutra. O objetivo foi desenvolver as competências essenciais para uma liderança eficaz. Luiz Antonio de Assis Ferreira, diretor substituto da Escola Corporativa, destacou que um dos maiores desafios do programa foi “sair do lugar comum” e conectar o aprendizado com o cotidiano das áreas institucionais.
A ideia de um programa exclusivo para o IRR surgiu a partir de uma necessidade identificada pelo Serviço de Gestão de Pessoas da unidade, com base nas avaliações de desempenho dos servidores. O programa foi então idealizado em alinhamento com as competências gerenciais definidas pela Fiocruz. “Conseguimos implementar um programa de desenvolvimento que utilizou técnicas inovadoras e incentivou o protagonismo dos gestores em seu próprio processo de crescimento profissional e pessoal”, comenta Priscila Lucas, analista da Escola Corporativa, que atuou diretamente com Luiz Assis e a consultora Denize Dutra, no desenvolvimento do programa no IRR.
Como resultado das entregas, foram implementados nove projetos que abrangem diversas ações. Priscila explica que o programa foi estruturado na metodologia de aprendizagem baseada em problemas. “Os participantes identificaram problemas, e foram responsáveis por elaborar e executar projetos além de implementar o plano de ação. A partir daí, iniciou-se o processo de desenvolvimento das competências de liderança, colocando o aprendizado em prática”, diz Priscila.
Uma agenda de mentoria e acompanhamento do grupo foi mantida durante toda a duração do PDG com objetivo de amadurecer os projetos apresentados. Ao final, os líderes consolidaram as ações implementadas, recomendações e resultados direcionados ao IRR.
Trabalho em equipe
Priscila ressalta que a equipe da Escola Corporativa foi muito bem recebida pela Direção da unidade, destacando o papel da vice-diretora de Gestão Institucional, Ivanete Milagres, e do diretor do IRR, Roberto Senna. “Um trabalho dessa natureza só é possível com o apoio e o patrocínio da Direção. No IRR, tivemos uma parceria de sucesso desde o início do planejamento, passando pela logística e alinhamentos necessários até a finalização e implementação das ações dos projetos”. As equipes do Serviço de Gestão de Pessoas e de Comunicação também foram fundamentais para o bom andamento das atividades.
Rodas de conversa
Uma das técnicas aprendidas nas oficinas e implementadas pelos grupos em seus projetos foram as rodas de conversa. Cristiane Gomes, participante do PDG, compartilhou suas impressões sobre como se desenvolveram essas atividades. Esse conhecimento pôde ser aplicado não apenas no projeto institucional, mas também em seu empreendimento pessoal, trazendo benefícios para a gestão e desenvolvimento. Para ela, as rodas foram eficazes e fortaleceram o trabalho em equipe, além de fomentar um ambiente de diálogo aberto, melhorando não somente a comunicação interna, mas também impulsionando a colaboração mútua entre membros das equipes de trabalho.
No projeto a técnica das rodas de conversa foi implementada em outubro de 2023, com periodicidade mensal. Foram realizadas oito rodas no total, sendo a primeira conduzida por Cristiane, abordando o tema "Trabalho em Equipe". Essa discussão inicial estabeleceu uma base sólida para os encontros subsequentes, reforçando a importância da colaboração e do entrosamento entre os membros da equipe.
Replicação
Priscila destaca que está nos planos da Escola Corporativa ampliar a disseminação do PDG com base no modelo implementado no IRR. “É um modelo que pode ser adaptado às especificidades de cada unidade ou regional. Essa característica nos possibilita a continuidade do programa. Já estamos pensando em algumas unidades/regionais que poderão participar no próximo ciclo”, disse Luiz.
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